quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A história da FIAT


FIAT

A imagem FIAT há muito tempo está ligada a carros pequenos, econômicos e eficientes, porém sem deixar de lado o designer moderno e agressivo e a tecnologia de ponta. Quer seja na Itália ou no Brasil, seus automóveis são sinônimos de economia, versatilidade e modernidade.
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A história
A montadora italiana foi fundada por um grupo de ricos empresários, entre eles Giovanni Agnelli, um político da região de Piemonte, Lodovico Scarfiotti e o Conde Brecherasio di Cocherano, na cidade de Turim em 11 de julho de 1899 com o nome Fabbrica Italiana di Automobili-Torino(Fábrica Italiana Automóveis Turim, em português), que viria a ficar conhecida como FIAT, com a declarada pretensão de fazer concorrência à indústria automobilística francesa e desenvolver grandes inovações para carros de corrida. Todavia, Giovanni Agnelli, primeiro secretário, deu outros rumos aos planos da empresa. Interessado em fazer uma linha de produção em massa, conseguiu lançar as bases do que hoje é um dos maiores complexos industriais do mundo. O primeiro carro lançado pela montadora foi o modelo três 1/2hp de 679cc, que atingia 35 km/h, tendo sido produzido apenas 300 unidades. O modelo era produzido na fábrica localizada em Corso Dante, onde 150 empregados trabalhavam.
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Outros modelos vieram e em 1903 foi lançado o 12hp com 3768cc, que teve produção de 132 unidades, sendo exportado para Europa e para os Estados Unidos. Neste ano a montadora também produziu seu primeiro caminhão. No ano seguinte o nome FIAT passou a representar não somente o produto, mas toda a empresa, sendo abandonado o nome social escrito por extenso. Ainda nessa época, pela primeira vez, a partir do modelo 24-32hp, o símbolo da marca foi colocado por cima da grade do radiador. Na primeira década do século XX já fabricava também locomotivas, e, em 1910, quando lançou no mercado lançou 10 novos modelos de automóveis, assumiu o posto de maior montadora na Itália. O ZERO, primeiro carro produzido em massa pela montadora, foi introduzido no mercado em 1912. Nessa altura, a FIAT começa a tornar-se popular na Europa, em grande parte devido à utilização de seus automóveis como táxis. Até 1915 aproximadamente 2.000 unidades desse modelo foram produzidas. Com o início da Primeira Guerra Mundial, passou a produzir ambulâncias, metralhadoras e até motores para submarinos.
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Em 1919 outros novos modelos foram lançados no mercado, como o 501 (45 mil unidades foram feitas até 1926), o 505 (modelo de maior tamanho que o 501) e o top de linha 515. Na década de 20 a FIAT já controlava 80% do mercado italiano de automóveis. Esta década foi marcada por importantes acontecimentos: inauguração, em 1920, da fábrica do Lingotto, um projeto guiado por uma intenção definida de transformar o carro, de um produto de elite, em um bem acessível a um público cada vez mais amplo de consumidores, graças aos novos princípios de organização empresarial, baseados na utilização da linha de montagem; lançamento do modelo 509 em 1925; lançamento do primeiro automóvel com carroceria mista (metal + madeira), chamado 503, em 1926; e a vitória no Rali de Montecarlo em 1928.
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Na década de 30 a FIAT causou uma verdadeira revolução no mercado europeu de automóveis com lançamentos extremamente populares como o modelo 508 Balilla, também conhecido como “Tarifa Mínima” devido ao consumo reduzido de 8 litros para cada 100 km rodados, apresentado no salão do automóvel de Milão em 1932; o modelo 1500, primeiro carro desenvolvido aerodinamicamente pela empresa, lançado em 1935; e um dos maiores sucessos de sua história, o 500 Topolino (mickey Mouse em italiano), lançado em 1936 como um automóvel pequeno e compacto de dois lugares, que vendeu 122.000 unidades até 1948.
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Em 1939 com o início da Segunda Guerra Mundial, as instalações da empresa foram requeridas pelo governo italiano para fabricar armamento bélico, desde aviões até metralhadoras. Foi nessa época que a fábrica de Mirafiori foi aberta. Giovanni Agnelli morreu no final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e sua família foi afastada do controle da FIAT, devido às ligações com o governo de Mussolini. Depois do término do conflito, a FIAT retomou sua produção de automóveis com a produção dos modelos 1100B, 1500D e 500B. O primeiro modelo lançado depois da guerra foi o 1400, visto pela primeira vez em 1950 no salão do automóvel de Genebra, revolucionando os conceitos da época. Pouco depois, em 1953, a empresa lançou seu primeiro veículo a diesel, o 1400 diesel.
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A década de 60 foi cheia de novidades para a montadora. Primeiro, em 1966, o controle da FIAT regressou à família Agnelli quando Gianni, neto de Giovanni, assumiu o cargo de presidente. Com sua chegada a empresa viu sua estrutura ser completamente reestruturada. Ele dividiu a empresa em áreas distintas, sendo as principais: produção de automóveis e produção de caminhões e tratores. Ainda nesse mesmo ano ocorreu o lançamento do FIAT 124 no salão do automóvel de Genebra, ganhando o título de carro do ano em 1967, revolucionando o conceito de espaço. O modelo era produzido em três versões: a familiar, a Spider (com designer da Pininfarina) e o Coupe. No final desta década, em 1968, as exportações da montadora chegavam a 150 países e para unificar sua imagem global foi lançado um novo logotipo: quatro losangos inclinados 18 graus com a sigla da montadora escrita em branco sobre fundo azul. No ano seguinte a FIAT iniciou uma série de aquisições com a compra da montadora LANCIA e parte da tradicional Ferrari (empresa que viria a comprar totalmente em 1988).
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A década de 70 foi marcada por lançamentos inovadores como o FIAT 127 e o FIAT 132, além do Ritmo, que foi introduzido no mercado em 1978 em duas versões, 3 e 5 portas. Em 1979 a FIAT atingiu as vendas mais elevadas de sua difícil e penosa trajetória em solo americano, muito devido à crise petrolífera da época, que requeria carros econômicos. Mas em 1981 com a queda do preço do petróleo, os americanos voltariam a optar pelos carros de grande porte. E devido à grande queda nas vendas, a FIAT optou por abandonar o mercado americano em 1984. Mas nem só de fracasso foi marcada a década de 80. Dois dos mais populares automóveis da montadora foram lançados neste período: o Panda e o Uno. Outro fato marcante foi a compra da tradicional Alfa Romeo em 1986. Nos anos seguintes a FIAT cresceu para se tornar uma marca global, comprou a tradicional marca de carros super esportivos Maserati em 1993 e lançou modelos de sucesso, principalmente na Europa e no Brasil. Atualmente o PUNTO é um dos carros mais vendidos da Europa e, ao lado do Bravo (sucessor do Stilo) e do recém lançado novo Cinquecento (FIAT 500), um dos símbolos da impressionante recuperação da FIAT. No dia 30 de abril de 2009, a montadora italiana assumiu uma participação inicial de 20% na Chrysler, que pediu concordata, ganhando força para suas operações no maior mercado consumidor do planeta: os Estados Unidos. Essa união resultou no compartilhamento de tecnologia com as marcas grupo americano: Chrysler, Dodge e Jeep.
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A linha do tempo1951
 Lançamento do jipe FIAT CAMPAGNOLO, um dos poucos modelos fora-de-estrada produzidos pela montadora em toda sua história.
1956
 Lançamento do jipe FIAT MULTIPLA, um monovolume com capacidade de adaptação entre 6 assentos independentes para facilitar seu uso no transporte de pessoas ou carga. A primeira geração foi produzida até 1965. O modelo só voltaria a ser produzido em 1998.
1957 Lançamento do FIAT 500, um carro de porte mini medindo 2.97 metros e pesando menos de 500 kg. O modelo se tornou um verdadeiro ícone da indústria européia.
1980 Lançamento do FIAT PANDA, primeiro carro da empresa desenhado pelo estilista Giugiaro.
 Lançamento no Brasil do FIAT FIORINO um furgão baseado no FIAT 147. Na remodelação de 1988 passou a integrar a linha Uno.
1983
 Lançamento do FIAT UNO, um automóvel considerado moderno, pequeno e de alta qualidade, que se tornou um enorme sucesso. O novo modelo foi apresentado pela primeira vez no Cabo Canaveral, estado da Flórida, palco escolhido para apresentar à imprensa em 20 de janeiro seu primeiro carro mundial, idealizado para substituir o 127 (modelo conhecido como 147 no Brasil).
1985 Lançamento do FIAT UNO TURBO, em que o motor de 1.3 litros recebia turbocompressor e injeção eletrônica, gerando 105 cv de potência.
1986 Lançamento do FIAT DUNA (conhecido no Brasil como ELBA), construído na fábrica de Betim em Minas gerais e exportado para a Itália. A perua possuía um porta-malas com capacidade de 780 litros, eleito na época o maior do país.
1988
 Lançamento do FIAT DUCATO, uma van comercial leve. Atualmente o veículo é comercializado nas versões Minibus (para passageiros com teto alto); Combinato (para passageiros com teto comum); e Furgão (comercial). Na Europa existe também a versão Trailer.
1990 Lançamento do FIAT TEMPRA, um carro de linhas arrojadas e modernas para sua época.
1991 Lançamento do FIAT CINQUOCENTO, automóvel de porte mini.
1993
 Lançamento do FIAT PUNTO, eleito carro do ano na Europa.
1995
 Lançamento de dois novos modelos: o FIAT BRAVA, um carro mais clássico, e o FIAT BRAVOum carro mais esportivo. Os modelos tiveram sua produção encerrada em 2001. A FIAT lançou em 2007 o NOVO BRAVO. Desenvolvido pelo centro de design da empresa italiana, o novo modelo seguia as mesmas linhas do Grande Punto, porém mais “musculosas”. Seu desenho era esportivo e marcante.
 Lançamento do FIAT SCUUDO, uma van comercial de porte médio.
 Lançamento do FIAT ULYSSE, uma van de porte grande. A segunda geração seria introduzida em 2002.
1996
 Lançamento do FIAT STRADA, versão picape do Palio.
 Lançamento do FIAT MAREA, um sedã médio confortável, e da versão perua batizada MAREA WE. O modelo foi introduzido no Brasil somente dois anos depois, e atualmente não é mais produzido.
 Lançamento do FIAT PALIO, um dos modelos de maior sucesso no mercado brasileiro.
1997 Lançamento do FIAT 600 (SEICENTO), um pequeno e barato carro ideal para as ruelas apertadas de ruazinhas da Europa. Em aproximadamente 13 anos de produção o modelo vendeu mais de 1.3 milhões unidades. O modelo possui algumas versões esportivas, como a Abarth e a Sporting, e até um protótipo elétrico.
 Lançamento do FIAT SIENA, versão sedã do Palio.
 Lançamento do FIAT PALIO WEEKEND, versão perua do Palio.
2000
 Lançamento do FIAT STILO.
2001
 Lançamento do FIAT DOBLÒ, um veículo multiuso com design inovador que se destaca pelo grande espaço interno e versatilidade de aplicação e segurança para seus ocupantes.
2003● Lançamento do FIAT DOBLÓ ADVENTURE, versão esportiva do veículo multiuso.
 Lançamento do FIAT IDEA, uma minivan de porte pequeno.
2006
 Lançamento do FIAT GRANDE PUNTO, a nova geração do modelo PUNTO.
 Lançamento do FIAT NEW CROMA, uma station wagon (perua) esportiva e com visual agressivo. O modelo é o herdeiro do antigo Croma, sedã produzido entre 1985 e 1994.
 Lançamento do FIAT SEDICI, um pequeno crossover, resultado de uma parceria entre a FIAT e a Suzuki.
2007
 Lançamento do FIAT LINEA, um sedã de porte médio e com boa aceitação em países como Alemanha, Espanha, Portugal e Turquia.
 Lançamento, no dia 4 de julho, do FIAT NUOVA 500, automóvel de porte mini. Foi a ressurreição do lendário FIAT 500, que era adorado na Itália e em outros países onde foi vendido.
2008
 Lançamento do FIAT QUBO, uma minivan com design arrojado. No ano seguinte o modelo ganhou uma versão aventureira com ares mais esportivos, batizada de Trekkin. Essa nova versão trazia a tecnologia (Traction +), um controle de tração especial que garante mais força em situações difíceis, como em uma estrada de terra por exemplo. Este sistema é semelhante ao dos modelos Lockres no Brasil
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Blue&MeFruto de uma parceria entre a FIAT e a Microsoft, o Blue&Me™ fez sua estréia no modelo Punto, em agosto de 2007, e também equipa o Fiat Linea, sedã top de linha da montadora. O Blue&Me™ veio modificar completamente a forma de comunicação e entretenimento em um automóvel. Sem tirar as mãos do volante e com uma série de comandos de voz, é possível telefonar e ler as mensagens SMS de um celular com tecnologia Bluetooth®, consultar a agenda telefônica e escutar músicas em MP3, seja através do CD Player no painel de instrumentos, seja através da porta USB instalada no porta-luvas do veículo. Além disso, a versão Blue®Me™ Nav agrega a todas a funções do sistema Blue®&Me™, um moderno e intuitivo sistema de navegação por satélite com indicações no quadro de instrumentos do veículo, que permite, sempre, chegar ao destino desejado de um modo cômodo e simples.-
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A evolução visual
Os primeiros logotipos da montadora, assim como a maioria dos símbolos na época, eram cheios de detalhes e funcionavam mais como brasões. O primeiro deles foi criado pelo pintor Giovanni Carpanetto, a partir de um anúncio publicitário. Era o desenho de um pergaminho feito em latão. Em estilo rococó, que traduzia os gostos da época e a forma dos primeiros carros, muito semelhantes as carruagens. A letra “A” peculiar dos primeiros símbolos permanece praticamente intacta até os dias de hoje no logotipo da marca.
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Somente em 1925 a empresa lançou seu logotipo circular com a cor vermelha, no qual os adornos na moldura foram utilizados para celebrar a participação vitoriosa da FIAT nas primeiras corridas automobilísticas. Em 1929 foi introduzido um novo logotipo da marca, uma versão modernizada do utilizado na década de 20, moldura redonda com inscrição prateada. Em 1932 o logotipo adotou a forma retangular e após um ano ganhou o formato de escudo para se adaptar melhor as frentes dos novos modelos de carros. Esse símbolo permaneceu intacto por 36 anos, até o surgimento do famoso logotipo com 4 divisões no fundo azul. Esse logotipo começou a ser usado em 1968 e seu design foi idéia do diretor de design Mario Maioli.

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Para comemorar os 100 anos de história, a FIAT introduziu uma nova identidade visual em 1999 com as características do logotipo de 1925, mas substituindo o vermelho por azul. O logotipo atual da marca italiana foi introduzido em 2006, inspirado no logo da década de 60, com a volta da cor vermelha, além de possuir mais sombras e curvas sinuosas. Foi usado pela primeira vez no modelo Bravo na Europa. No Brasil, sua estréia se deu através do Punto e logo após no Siena.
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Os slogans
Every part works beautifully. (2008, FIAT BRAVO)
Forward thinking. (2002, FIAT STILO)
Driven by passion. (1996)
Designed for life. (1992)
Setting new standards. (1985)
A car for all reasons. (1973)
Movidos pela paixão. (Brasil)
Novo Uno. Novo Tudo. (2010, Novo Uno)
Diante dele é mesmo impossível ficar indiferente. (2005, FIAT PALIO)
Novo Marea, a vida por um ângulo diferente. (2002)
É hora de você ter um. (FIAT IDEA)
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Dados corporativos
● Origem: Itália● Fundação: 11 de julho de 1899
● Fundador: Giovanni Agnelli
● Sede mundial: Turim, Itália
● Proprietário da marca: Fiat S.p.A.
● Capital aberto: Sim (1903)
● Chairman: John Elkann
● CEO: Sérgio Marchionne
● Faturamento: €56.3 bilhões (2010)
● Lucro: €600 milhões (2010)
● Valor de mercado: €8.7 bilhões (janeiro/2011)
● Fábricas: + 30● Concessionárias: 11.400
● Vendas globais: 2.081.800 veículos (2010)
● Presença global: 150 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 190.000
● Segmento: Automobilístico● Principais produtos: Automóveis, veículos comerciais e caminhões
● Outras marcas: Ferrari, Maserati, Lancia, Iveco e Alfa Romeo
● Slogan: Movidos pela paixão.
● Website: www.fiat.com
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A marca no Brasil
No Brasil, a FIAT chegaria em 1971 e seria a primeira grande montadora a construir sua principal fábrica fora do ABC paulista, em 1976. O local escolhido foi Betim, cidade vizinha de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O primeiro carro lançado no país foi o lendário FIAT 147, que pouco depois, em 1979, já era disponibilizado de forma pioneira em uma versão que utilizava o álcool como combustível. Derivado do 127 italiano, o modelo 147 trouxe para o Brasil a fórmula mais atualizada da engenharia de automóveis de grande produção: motor dianteiro transversal, tração dianteira, coluna de direção retrátil e pneu radical de série. Em 1984, era lançado o Uno, modelo que se desdobrou em várias versões (como o pioneiro modelo equipado de série com motor turbo em 1994) e carrocerias, mas acabou entrando para história como pioneiro no segmento dos “carros populares”, e permanece nessa vocação até os dias de hoje. E o seu sucessor, o modelo Palio, lançado em 1996, conseguiu a proeza de roubar a liderança de vendas do Volkswagen Gol.
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Outra tendência na qual a FIAT foi pioneira, levando a concorrência a seguir seus passos, foi a criação da versão “Adventure”, lançada em 1999, com a incorporação de atributos dos veículos “off road” no Palio Weekend, dando-lhe ainda mais versatilidade para enfrentar as ruas e estradas do Brasil, no campo e na cidade. Hoje, a versão Adventure consolidou um novo segmento de mercado, o “off-road light”, e está presente também na picape Strada, no Doblò e no Idea. Nos anos seguintes a marca continuou lançando veículos de grande sucesso como o Doblò (2001); Uno Mille Fire (2001); Stilo (2002); primeiro carro produzido no Brasil a oferecer itens como o teto solar Sky Window, com cinco lâminas de vidro que se estendem até a parte traseira do teto, oito air bags, ar-condicionado Dual temp, que permite regulagem de temperatura distinta para o lado direito e esquerdo, sistema direção Dual drive, com assistência elétrica e a função City, que reduz em 50% o esforço em manobras, e o revolucionário My Car Stilo, para personalizar várias funções do carro; Doblò Adventure (2003), primeira multivan com apelo fora-de-estrada do país, equipada com motor 1.8 de 103 cv e uma lista completa de itens que davam um visual mais agressivo ao modelo; Idea (2005); Punto (2007), com design assinado pelo renomado estilista Giorgetto Giugiaro, adquirindo status de objeto de desejo; Linea (2008), trazendo em seu design linhas esguias e harmoniosas com o interior altamente requintado, unindo o puro estilo italiano com o tempero brasileiro; e o novo FIAT 500 (2009), um ícone da indústria automotiva mundial.
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-Em 2010, o faturamento da FIAT no Brasil, segundo maior mercado da marca no mundo, foi superior a R$ 22 bilhões, fechando o ano com 760.495 veículos emplacados. Esse ano teve como principal destaque o Novo Uno, lançado em maio e que alavancou as vendas do modelo. Em todo o ano, foram emplacadas 228.581 unidades, um crescimento de 36% sobre o ano anterior, que o coloca como o segundo carro mais vendido do mercado brasileiro. O Novo Uno, “Carro do Ano 2011”, foi também o vencedor de praticamente todos os prêmios da imprensa especializada em sua categoria.
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Ainda em 2010, a gama de veículos ganhou impulso extra com a nova motorização E.TorQ, que passou a ser oferecida nas famílias Palio, Siena, Punto, Idea, Doblò e Linea. Além disso, a FIAT ampliou a oferta do câmbio automatizado Dualogic para todos esses modelos, antes presente apenas em versões do sedã Linea. Em 2011, a montadora italiana inicia um novo ciclo de investimentos no Brasil – o maior de sua história – com um total de R$ 10 bilhões a serem aplicados até 2014. Além de ampliar a capacidade da fábrica de Betim (MG), para 950 mil veículos por ano, dá mais um passo decisivo para sua expansão no país com o início das obras de uma nova fábrica e um novo pólo de desenvolvimento e tecnologia, em Pernambuco, que absorverá investimentos de R$ 3 bilhões e terá capacidade de produção anual de 200 mil veículos. Dos primeiros modelos 147, em 1976, até as mais sofisticadas versões do esportivo Punto e do requintado Linea, mais de 10.7 milhões de veículos já saíram da linha de montagem da fábrica de Betim, hoje a planta com maior volume de produção no mundo. Além disso, atualmente 99% dos veículos vendidos pela FIAT no mercado brasileiro são equipados com motores flex, que permitem o uso simultâneo de etanol e de gasolina, em qualquer proporção.
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-No Brasil a comunicação da marca, popularmente conhecida pelo tradicional slogan “Movidos pela paixão”, sempre rendeu grandes e marcantes campanhas publicitárias, como a campanha de revisão programada FIAT, regida pelo slogan “A gente cuida da sua paixão”, e cujo objetivo era mostrar que valia a pena fazer a manutenção do veículo na rede de concessionária da marca, onde o consumidor encontraria transparência nos orçamentos, bom atendimento, qualidade dos serviços e a segurança que somente a montadora e sua rede autorizada podiam oferecer. Para estrelar a campanha, a marca inovou ao eleger o simpático urso de pelúcia Gino Passione que acompanhava todas as peças publicitárias, sempre de uma forma simpática, bem-humorada e alinhada à essência da FIAT, que é a Paixão, seja ela dos proprietários pelos carros da marca ou a maneira como os funcionários da montadora e das concessionárias lidam com a empresa. Para tanto, Gino foi apresentado como um sujeito especial. O astro era amado pelas mulheres, admirado pelos homens e adorava carros, viajar e ficar com os amigos. Pura paixão. A campanha superou as expectativas da montadora. Depois que entrou em cena no mês de dezembro de 2005, veiculada na TV e em revistas, o volume médio de revisões na rede aumentou em 21% durante o mês em relação ao mesmo período de 2004.
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-A marca no mundo
A Fiat é a nona maior produtora mundial de automóveis, vendendo seus produtos em mais de 150 países, atuando também na fabricação de caminhões e máquinas agrícolas. O centro de suas atividades industriais está na Itália, porém a empresa italiana atua através de subsidiárias em 61 países, com 1.063 unidades que empregam 190.000 pessoas, 100 mil delas fora da Itália. Em 2010 a empresa superou a marca de 2 milhões de automóveis vendidos no mundo inteiro. Apenas a divisão de automóveis apresentou lucro de €222 milhões em 2010, com faturamento de €35.9 bilhões. A FIAT ainda é proprietária das marcas Ferrari, Maserati, Alfa Romeo, Lancia, Iveco (caminhões), Magneti Marelli (produção e comercialização de componentes automotivos), New Holland e CNH (máquinas agrícolas e construção civil).
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Você sabia? Nos Estados Unidos, a marca FIAT teve pouco sucesso devido à fragilidade dos primeiros modelos, e o acrônimo “Fiat" tornou-se conhecido como “Fix It Again, Tony” (“Conserte-o de novo, Tony”).

domingo, 30 de dezembro de 2012

História Volkswagen



Logótipo Volkswagen
A marca alemã Volkswagen foi fundada em 1937 pela indústria automóvel alemã. Em 1934, Ferdinand Porsche foi encarregado de conceber um carro para o povo alemão. Tendo para isso criado o Carocha, um modelo com motor colocado atrás, tracção às rodas traseiras e refrigeração a ar. Este modelo foi um dos primeiros automóveis a ser criado com recurso a um túnel de vento.
Em 1938 é construída a fábrica da Volkswagen, mas com o início da II Guerra Mundial, a produção foi alterada para veículos militares.
Em 1948 é retomada a produção dos Carochas.
Em 1950 é laçada a Volkswagen Transporter, uma carrinha para transporte de mercadorias.
No início dos anos 50, a Volkswagen aventurou-se no mercado americano com o Volkswagen Carocha. Inicialmente o Carocha não foi bem recebido no mercado, mas rapidamente as suas vendas foram aumentando, em grande parte, devido à enorme publicidade feita.
Em 1972 o Volkswagen Carocha quebrou o recorde de unidades produzidas, anteriormente detido pelo Modelo T da Ford, vindo a produzir mais de 21 milhões de unidades.
Com a necessidade de substituir o Carocha, a Volkswagen comprou a Audi em 1964. A Audi já possuía um vasto conhecimento na produção de automóveis de tracção dianteira e motor com refrigeração a água. Através da Audi a Volkswagen procedeu à criação de novos Volkswagen: Polo, Golf e Passat.
Em 1973 é lançado a primeira geração do Volkswagen Passat, nada mais do que uma nova geração do Audi 80. Este modelo já trazia tracção dianteira e motor com refrigeração a água.
Em 1974 é lançado o Volkswagen Golf, modelo em grande parte responsável pelo sucesso da Volkswagen. O Volkswagen Golf, no conjunto de todas as versões foi o carro mais vendido em toda a Europa.
Em 1976 a Volkswagen lança o seu primeiro motor a Diesel.
Em 1985 é lançado o potente Volkswagen Polo G40, um coupé com 129 cv que atingia uma velocidade máxima de 218 km/h.
Em 1990 a Volkswagen adquire a SEAT e em 1991 a Skoda.
Na década de 90 a Audi coloca-se no patamar da BMW e Mercedes-Benz, passando a Volkswagen a ocupar o seu anterior espaço, deixando o novo espaço para a SEAT e Skoda.
Em 1997 a Volkswagen introduz a nova versão do Carocha, sendo ele baseado na tecnologia do Volkswagen Golf.
Em 1998 a Volkswagen adquire a marca de luxo Bentley e as marcas de super desportivos:Lamborghini e Bugatti.
Em 1998 é lançado o Volkswagen Lupo, um automóvel capaz de percorrer 1000 km com um depósito de 34 litros.
Em 2001 é lançado o W8, o primeiro Volkswagen com 8 cilindros e o Volkswagen Phaeton, o primeiro automóvel de luxo lançado pela Volkswagen.
Em 2002 é lançado o SUV Touareg, cujo chassis é partilhado com o Porsche Cayenne.
Em 2005 a Porsche depois de boatos que seria comprada pela Volkswagen, adquire 18.65% da Volkswagen aumentando para 30% em 2007.

Historia da Ford

Logótipo FordA marca americana Ford foi fundada em 1903 por Henry Ford e um grupo de doze investidores. A Ford começou a produzir os seus modelos por ordem cronológica, desde o Modelo A de 1903 até ao Modelo S de 1908. Até esta altura, a Ford produzia os automóveis em pequenas quantidades numa fábrica alugada. Mas em 1908 com a mudança para uma nova fábrica, a Ford introduziu a primeira linha de montagem automóvel da história. Os modelos T começaram a ser produzidos em grande escala, de forma a diminuir o preço do automóvel. Os Ford Modelo T tinham a particularidade de serem todos de cor preta, devido à cor preta ser a que secava mais rapidamente.
Em 1914 a Ford, devido a uma eminente revolta dos funcionários, alterou as leis de trabalho na sua fábrica para aquelas que conhecemos hoje em dia.
Em 1919, Edsel Ford sucede ao seu pai na presidência da Ford, não deixando Henry Ford de pertencer à administração.
Em 1920 metade de todos automóveis nos Estados Unidos eram Modelos T.
Em 1928 é criado o logótipo oval com o nome Ford num fundo azul.
Com o início da II Guerra Mundial a Ford começou a produção em massa do bombardeiro B-24 Liberator, ocupando uma área de montagem de 330.000 m2. Em 1943 Edsel Ford morreu devido a um cancro no estômago. Pensa-se que causado pelo stress sentido na produção em massa do bombardeiro B-24 Liberator. Henry Ford foi então forçado a reassumir o controlo da Ford. Mas em1947, Henry Ford morre e é substituído por Henry Ford II.
Em 1955 a Ford introduz o Ford Thunderbird e em 1958 introduz a marca Edsel, mas a marca foi um fracasso de vendas sendo substituída pelo Ford Falcon em 1960.
Em 1964 a Ford lança o Ford Mustang o segundo “pony car” a aparecer no mercado americano, depois do Chrysler Barracuda. Apesar de ter aparecido depois do Barracuda foi um sucesso de vendas. A partir de 1965 começam a surgir algumas versões mais desportivas dos Mustang, sendo o mais conhecido de todos, o Shelby Mustang GT500 de 1967.
Depois de uma tentativa falhada de comprar a Ferrari, a Ford criou o GT40 para competições GT, conseguindo alcançar quatro vitórias consecutivas nas 24h de Le Mans desde 1966 a 1969.
Em 1979 a Ford adquire 25% da Mazda, aumentando para 33.4% em 1996.
Em 1980 a Ford introduz a 3ª geração do Ford Escort, conseguindo o título de carro europeu do ano.
Em 1985 a Ford volta a introduzir uma nova marca no mercado, a Merkur, mas também ela não teve sorte sendo extinta em 1989.
Em 1990 a Ford adquire a marca britânica Jaguar e em 1993 a Aston Martin.
Em 1998 a Ford adquire a divisão automóvel da Volvo e nesse mesmo ano lança o Ford Focus. O Ford Focus tornou-se um dos modelos mais bem sucedidos da marca, possuindo versões desportivas como o Focus RS (edição limitada).
Em 2000 a Ford compra a Land Rover à BMW.
Em 2004 a Ford introduz o seu primeiro motor híbrido no SUV Ford Escape.
Em 2005 é lançada a nova geração do Ford Mustang.
Em 2007 a Ford vende a Aston Martin, mas mantêm parte do capital da marca.

Funcionamento do motor quatro tempos

  1. Balancim da válvula de admissão;
  2. Tampa das válvulas
  3. Duto de admissão
  4. Cabeçote
  5. Galerias de arrefecimento
  6. Bloco do motor
  7. Cárter
  8. Óleo
  9. Eixo do comando de válvulas
  10. Balancim da válvula de escape
  11. Vela
  12. Duto de escape
  13. Pistão
  14. Biela
  15. Virabrequim
  16. Eixo do Virabrequim

Ao abrir o capô do seu carro você já se perguntou o que é que ocorre dentro do motor e que faz seu carro andar? Se já, então é para você que escrevemos este artigo inaugural da seção "Como Funciona". Aqui abordaremos os princípio dos motores a combustão interna, particularmente os chamados motors de quatro tempos.

Primeiro começaremos respondendo uma pergunta que surge naturalmente: por que quatro tempos? O nome vem da quantidade de etapas ou variações de volume ocorridas dentro de cada cilindro para que o motor complete um ciclo inteiro. Na discriminação de cada um dos quatro tempos ficará mais claro o porque desta nomenclatura.

Mas qual o princípio que faz a gasolina ao alimentar o motor produzir movimento? A gasolina é um elemento inflamável e sob algumas condições explosivo. Pois é justamente utilizando-se desta propriedade da gasolina (do álcool, diesel e outros combustíveis) que se consegue movimento do motor e consequentemente do carro, ou seja, através da produção de explosões controladas dentro da câmara de combustão dos motores, faz-se com que os pistões movimentem-se, produzindo movimento, daí vem a origem do nome - motores a combustão interna.
Para se produzir estas explosões dentro das câmaras de combustão do motor, são necessários quatro etapas ou ciclos de variação do movimentos dos pistões, até que um novo processo completo se inicie novamente. Acompanhe cada um dos "quatro tempos":

1º Tempo: ADMISSÃO - À medida que o pistão move-se do PMS (Ponto Motor Superior), ou seja, a posição mais elevada de seu curso, para o PMI (Ponto Morto Inferior), ou posição mais baixa de seu curso, à válvula de admissão se abre e a mistura de ar e combustível é vaporizada para dentro da câmara de combustão por aspiração, produzida pela descida do pistão. O Virabrequim efetua meia volta durante este tempo.
2º Tempo: COMPRESSÃO - A seguir a válvula de admissão fecha-se. À medida que o pistão desloca-se para o PMS, a mistura ar/combustível é comprimida. O Virabrequim executa outra meia-volta, executando a primeira volta completa (360º).
3º Tempo: COMBUSTÃO - Pouco antes do pistão atingir o PMS, o sistema de ignição transmite corrente elétrica à vela, produzindo uma faísca entre os eletrôdos desta, no exato momento em que o pistão completa seu curso ao PMS. Exatamente pela combinação da compressão da mistura e da faísca produzida, ocorre uma explosão dentro da câmara, que produz energia e gases. A energia produzida pelo processo empurra - na forma de expansão dos gases - o pistão para baixo até o PMI. O Virabrequim efetua outra meia volta (540º).
4º Tempo: ESCAPE - Depois da queima da mistura e da expansão dos gases, a válvula de escape se abre. Os gases formados durante o processo, são expulsados para fora do cilindro pelo movimento do pistão do PMI para o PMS. O Virabrequim efetua outra meia volta, completando 720º desde o início do processo.

Justamente porque o pistão realiza quatro tempos (Admissão, Compressão, Combustão e Escape) para somente então iniciar um novo ciclo completo, é que se dá a motores desta categoria o nome: Motor Quatro Tempos.

É importante salientar que nos motores quatro tempos, somente no tempo de Combustão que se produz energia mecânica, enquanto que os outros três tempos são passivos e consomem energia. Os motores de dois tempos são mais eficientes neste aspecto, justamente porque esta relação é de 50%, ou seja, um tempo ativo e outro passivo, mas este será assunto para outra matéria.

Joker

sábado, 29 de dezembro de 2012

Shelby Cobra – “A Serpente do Asfalto”



Carroll Hall Shelby iniciou nos negócios com uma pequena frota de caminhões de entulho e então decidiu entrar para o negócio do óleo, onde começou de do “zero”. Correu na categoria força livre com um Ford 1932 e depois passou a se dedicar às corridas de carros esporte com um MG TC.
Em 1964, Carroll Shelby posa com sua nova produção  e  carro de corrida Cobra – Venice, Califórnia. “É um potente motor, porém em um carro pequeno e leve.” – Shelby explica em poucas palavras, o segredo para o desempenho do Cobra.
Caroll Shelby iniciou a sua carreira de piloto em 1952. Em 1959, venceu as 24 horas de Le Mans ao volante de um Aston Martin e, três anos depois, viria a destacar-se ao volante dos roadster Cobra, cuja versão mais competitiva entraria na história como Shelby Cobra.
Entra para a história do automobilismo mundial, o norte americano Shelby Cobra 427 – Ford V8, nascido no ano de 1962, criado pelo piloto texano Carroll Shelby, chamado também de “A Serpente do Asfalto”.
O Shelby Cobra se tornou um dos principais ícones de corrida, principalmente às 24 horas de Le Mans, o qual venceu em 1966 e 1967. Tudo isso ocorreu, pois foi criada um aliança da Shelby com a Ford, a mando de Henry Ford II, que desejava de qualquer maneira vencer a prova com um motor da Ford Motor Company.
Shelby e sua equipe conferem cada detalhe da criação do primeiro Cobra preparado na ”Dean Moon Shop” – Santa Fe Springs, Califórnia, em fevereiro de 1962.
Em 1963 o Shelby Cobra venceu o Campeonato Americano de Construtores, vencendo com facilidade as Ferraris e os Corvettes. Essa era a maior prova do quanto esse carro era potente.
Primeira criação do Cobra  na loja “”Dean Moon Shop” em Santa Fe Springs, Califórnia.
Por uma grande felicidade do acaso que nasceu o Shelby Cobra. O seu criador, Carroll, ao saber que a fábrica inglesa AC iria parar de fabricar o roadster ACE, imediatamente entrou em contato com esta empresa sugerindo a aplicação de um motor V8. A AC aceitou a proposta contanto que fosse providenciado um motor adequado para o chassi.
Uma frota de Shelby Cobra cupês que está sendo montado e preparado.
Carroll entrou em contato com a GM e propôs a utilização dos propulsores V8 da marca, porém, a GM ficou receosa com a concorrência dos Coverttes, e não aceitou a proposta feita. Shelby teve a idéia de se comunicar com a Ford, que desejava um carro para competir com o Corvette e que já possuía um motor V8 compacto de alta performance que se encaixaria perfeitamente no projeto.
“Eu não vou tomar essa atitude derrotista e ouvir toda essa porcaria das pessoas que não têm nada a acrescentar, a não ser prever o caos.” – Carroll Shelby
O resultado foi o aproveitamento do chassi do ACE com a motorização do motor V8 Ford 260 (primeiro modelo de motor do Cobra). As rodas eram inglesas. O carro era quase 500 kg mais leve que o Corvette e isso fez muita diferença nas pistas, além da potência de 485cv do modelo de competição.
“Next year, Ferrari’s ass is mine!” - Fala de Carroll Shelby,após perder para a Ferrari. Já em 64 e em 65 Shelby cumpri o que disse e vence com o Cobra. Não mexa com o Texas!
 Ford, Shelby e sua equipe de artesãos conseguiram criar um carro que se tornou ao mesmo tempo, o mais amado, temido e copiado carro esporte em toda a história americana de automóveis.
Carroll Shelby, ao volante de sua criação – O carro Cobra – Venice, Califórnia, 1963.


OLDSMOBILE (1897 - 2004)


Eventualmente, a ameaça foi cumprida. Em 1992, a General Motors anunciou a sua intenção de concentrar a produção. Isso eliminaria algumas de suas marcas, e ela era a única, mas a decisão não foi cumprida. A Aurora protótipo, série de carros-se, foi o motor da ressurreição, mas não adiantou. Uma aguda falta de rentabilidade levou ao seu encerramento e uma história de séculos bonito.

OLDSMOBILE - expulsos pela General Motors

Ele era o mais antigo da marca em os EUA, que iniciou a sua actividade em 1897, e contribuiu para a formação do grupo GM

O desaparecimento da Oldsmobile começou em 1992, quando um executivo pousou em Detroit espanhol, López de Arriortua, que lançou uma luta incansável para concentrar a produção da General Motors, o que significava que se livrar de marcas menos rentáveis ​​do grupo. E estes foram Oldsmobile e Buick.
Pouco uso de seu glorioso passado e eles foram os primeiros a ser formado, junto com Stewart, General Motors Company segurando em 1908. A sorte estava lançada para o primeiro, cujas vendas tinham caído de forma alarmante e tinha uma gama de modelos atraentes. Mas um ano depois, a situação mudou radicalmente, não os presságios de Arriortua conheceu e um protótipo apresentado no Salão Automóvel de Detroit, o Aurora, foi o antídoto para a marca.

Mas as origens Vamos Oldsmobile, nome, como veremos, era para um modelo de carro e não do fabricante. Suas origens remontam a 1887, quando Ransom Eli Olds foi dedicado a experimentar com motores a vapor desenvolvidas para carros em movimento. Olds trabalhava na loja que seu pai era na cidade de Lansing, no estado de Michigan, onde até hoje ainda é feito carros Oldsmobile.

Ransom Eli Olds nasceu em 1864 em Genebra (Ohio), e aos 16 anos se mudou com sua família para Lansing, onde trabalhou no estúdio de seu pai, que o passou a correr em 1885. Ele construiu seu primeiro veículo completo, dois anos depois, equipado com um motor a vapor de dois cavalos de potência. Mas Olds estava interessado nas experiências com explosão gasolina mecânico alimentado ocorreu Otto e Brayton Daimler na Europa e na América.

O primeiro carro

Em 1897 ele construiu um veículo equipado com um motor de combustão interna a gasolina a potência do motor cinco único e capaz de funcionar com a velocidade tremenda de 30 quilômetros por hora. Ao mesmo tempo, formou a Companhia Veículo Olds Motor, que ingressou na empresa de seu pai, a PF Olds e filho no final do ano que mudou o seu nome, ela foi renomeada fábrica de motores a gasolina Olds.

Mas essas empresas não eram rentáveis ​​e passivos cresceu continuamente. Olds não desistiu e encontrou o parceiro perfeito em Samuel Smith, que criou a empresa em 1899, os Olds Motor Works, abrangendo as duas empresas já existentes.

O capital inicial foi de meio milhão de dólares ea presidência foi assumida por Smith, que nomeou seu filho Frederick tesoureiro e secretário da mesma, enquanto Olds assumiu as funções de vice-presidente e gerente geral.

A primeira ação da nova empresa foi a construção de uma fábrica em Detroit, que em seus dois primeiros anos colocou cerca de 11 veículos, gasolina e elétrico estavam a ser colocado à venda em 1901. No entanto, em 9 de março deste ano, houve um violento incêndio que quase destruiu completamente e com ele 10 dos 11 carros feitos. Só salvou um runabout 1900 feito tarde, respondendo ao nome Oldsmobile e construiu a base para a produção futura da empresa.

Assim nasceu o carro mais famoso na história da Oldsmobile, o Curved Dash, o primeiro carro americano construído em série, através de uma linha de montagem rudimentar. Era um carro. Simples, barato e funcional, mais próximo de uma carruagem de um carro equipado com um único motor acoplado a um cilindro de transmissão cavalos sete com duas velocidades para a frente e uma reversa O endereço era um leme do tipo alavanca. Ele chegou a produzir mais de 5.500 unidades em 1904, que contribuiu para o desenvolvimento do automóvel nos Estados Unidos.

Naquele ano, ele mudou-se para a produção de carros Lansing e Olds Ransom renunciou por causa de diferenças com Smith. Olds defendeu a utilidade como o Curved Dash, enquanto Smith preferindo carros maiores, luxuosos e caros, o que foi um fracasso.

Segunda vez

Mas, então, entrou em cena William C. Durant, que fundou a General Motors em 1908, com Buick, Oldsmobile e Stewart em si, que nesse ano foi de apenas 1.055 carros. Antes disso, Olds Ransom participou da fundação de uma nova marca de carros, Reo, nome formado pelas iniciais de seu nome.

Após duas décadas de contínuas mudanças nos métodos de produção, a marca encontrada no 30 e 40, a melhor maneira para o seu desenvolvimento: a inovação tecnológica. Anteriormente, em 1925, introduziu o uso de peças cromadas, e em 1927 todos os carros tinham quatro rodas freios. O modelo mais popular da época foi o F. Series

Em 1937 criou uma transmissão semi-automática, e três anos mais tarde, todos os modelos foram equipados com uma caixa de câmbio automática chamado Hydramatic.

Em 1942, o nome desapareceu Obras Olds Motor, a ser chamado de Oldsmobile.

Em 1949, ele desenvolveu um novo oito cilindros em V, cinco litros e uma potência de 135 hp que Futuramatic chamados de foguetes, que se tornou muito popular para ser usado em carros de corrida do campeonato NASCAR que dominou durante anos.

Vem Toronado

Em 1005 o primeiro carro de 1908 foi aprovada em 1933 e 36.072 em 1958 310.795. Naquele tempo, as SS motores de foguete modelo chegou a uma potência de 300 cavalos. O cutelo e Delta foram os mais populares carros Oldsmobile. Mas o mais importante veio em meados dos anos 60. Foi o Toronado.

Stan Wilen, designer-chefe, pediu a seus funcionários a fazer o carro que eu teria gostado de si mesmos. Assim começou um cupê de duas portas e cinco lugares equipado com um motor V8 de sete litros e 385 cavalos. Mas a sua principal característica era que seu carro estava nas rodas dianteiras, algo não visto em os EUA desde o Cabo de 30s.

Com o Toronado foi alcançado recordes de produção novas, para superar as 650.000 unidades em 1965, ano de comercialização. Sua última versão foi feita em 1978.

Os carros fabricados milhões foi alcançada em 1979, mas depois começou a desvanecer-se Oldsmobile. Produção diminuiu e da gama de modelos foi empobrecida. Hoje tem cinco carros, incluindo duas versões de outros veículos da GM. O protótipo Aurora, produzidos em massa, aumentou as expectativas de 1993, mas logo caiu de novo para voltar, a fim de que o juízo final foi cumprida Arriortua mas sete anos de atraso.